“Votei na Dilma porque foi um apelo que o presidente Lula fez para que tivéssemos um só candidato e fechamos o apoio, mas acho que, muitas vezes, a falta do traquejo político e do diálogo é percebido pelos políticos do partido. Você tem que ter comando, mas também capacidade de ouvir”, disse Campos.
Após a crítica, o apresentador perguntou quais eram os motivos para que o governo Dilma recebesse aplausos. “Por programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida”, pontuou o governador.
No meio da entrevista, Ratinho perguntou se Eduardo Campos poderia deixar a disputa. “Acho difícil dizer agora quem tá fora, todos podem estar dentro porque os quadros não estão definidos. A eleição de 2014 é uma eleição em aberto. A saúde, por exemplo, vai ser um dos assuntos mais discutidos”, comentou o governador.
No final da entrevista, sobrou tempo até para brincadeira. Alceu Valença, macarronada e o time de futebol do coração de Eduardo, o Náutico, estão entre os hobbies do governador. Indagado sobre um último recado para o povo brasileiro, o socialista disse: “Venho do Nordeste, de um lugar que o povo ama e luta nesse país. Nos últimos anos, fizemos muito, fizemos democracia, estabilidade econômica e ganhamos respeito nacional. Vivemos problemas, mas não devemos perder a crença no pais”, finalizou.
Elisa Jacques
Diário de Pernambuco
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