Um Amor ao Pôr do Sol, curta filmado em Petrolândia, participa da mostra Caixa Cultural no RJ, mas permanece inédito em nossa cidade Foto: Alexandre Sertão |
A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 19 de agosto a 1º de setembro, o evento “É Massa - 1ª Mostra do Cinema de Pernambuco", que vai exibir mais de 40 produções, entre longas e curtas-metragens, com sessões dedicadas a diversas épocas. Com curadoria dos pernambucanos Valéria Luna e Breno Lira Gomes, o projeto tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. A programação completa está disponível no site www.artimanhaproducoes.com.br/emassa.
“A mostra é uma oportunidade de apresentar ao público a notoriedade do cinema de Pernambuco, e homenagear os cineastas pernambucanos pelo desempenho e dedicação à sétima arte, e sua colaboração para o cinema brasileiro”, afirma Valéria Luna.
Pernambuco se destaca no cenário cinematográfico como o terceiro maior pólo de produção nacional, e possui uma história marcada por três momentos: O Ciclo de Recife, o Movimento Super 8 e a Retomada do Cinema Pernambucano. Muitos dos filmes da última década que integram a mostra foram realizados com o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura PE), do Governo do Estado.
Na programação, estão longas como “Baile Perfumado” (1996, ficção), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira; “O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas” (2000, documentário), de Paulo Caldas e Marcelo Luna; “Cinema, Aspirinas e Urubus” (2005, ficção), de Marcelo Gomes; “A Máquina” (2006, ficção), de João Falcão; " Árido Movie" (2006, ficção), de Lírio Ferreira; "Avenida Brasília Formosa" (2010, documentário), de Gabriel Mascaro; "Pernamcubanos" (2013, documentário), de Nilton Pereira; “O som ao redor” (2013, ficção), de Kleber Mendonça Filho; "Na Quadrada das Águas Perdidas" (2013, ficção), de Marcos Carvalho e Wagner Miranda, entre outros.
Entre os curta-metragens, estão “Vinil Verde” (2004), de Kleber Mendonça Filho; “A onda traz, o vento leva” (2012), de Gabriel Mascaro; “Calma Monga, Calma” (2011), de Petrônio de Lorena; “A Gira”, de Katia Mesel (2012).
Filmes que marcaram o Ciclo de Recife também ganham exibição: “A Filha do advogado”, de J. Soares (1926); “Revezes”, de Chagas Ribeiro (1927); “Veneza Americana” (1924), de Ugo Falangola e Jota Cambieri; e “Aitaré da Praia” (1925), de Gentil Roiz.
Em sessões especiais são exibidos diversos curtas-metragens e vídeos Super 8, produzidos por Celso Marconi sobre temas como artes plásticas, folclore e religião; e curtas, vídeo-arte e intervenções urbanas registradas por Paulo Bruscky.
Segundo o produtor Marcos Carvalho, a programação exibe parte dos curtas realizados através do projeto "Cinema no Interior - Mostra Sertões" e o longa "Na quadrada das águas perdidas", sendo disponibilizada uma quantidade de livros e DVDs do projeto "Cinema no Interior - Sertões de Pernambuco" para presentear o público através de sorteios.
Realizado no projeto Cinema no Interior, o curta "Um Amor ao Pôr do Sol", representante do Sertão de Itaparica, conquistou o prêmio de Melhor Filme no Cine Exu 2012. O curta foi filmado com elenco e paisagens de Petrolândia, mas permanece inédito na cidade.
Redação do Blog de Assis Ramalho
Com informações da Fundarpe e de Marcos Carvalho/Alexandre Sertão
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