quarta-feira, agosto 21, 2013

Caixa Cultural: Cinema pernambucano ganha mostra especial no Rio de Janeiro

Um Amor ao Pôr do Sol, curta filmado em Petrolândia, participa da mostra
Caixa Cultural no RJ, mas permanece inédito em nossa cidade
Foto: Alexandre Sertão
A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 19 de agosto a 1º de setembro, o evento “É Massa - 1ª Mostra do Cinema de Pernambuco", que vai exibir mais de 40 produções, entre longas e curtas-metragens, com sessões dedicadas a diversas épocas. Com curadoria dos pernambucanos Valéria Luna e Breno Lira Gomes, o projeto tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. A programação completa está disponível no site www.artimanhaproducoes.com.br/emassa.

“A mostra é uma oportunidade de apresentar ao público a notoriedade do cinema de Pernambuco, e homenagear os cineastas pernambucanos pelo desempenho e dedicação à sétima arte, e sua colaboração para o cinema brasileiro”, afirma Valéria Luna.

Pernambuco se destaca no cenário cinematográfico como o terceiro maior pólo de produção nacional, e possui uma história marcada por três momentos: O Ciclo de Recife, o Movimento Super 8 e a Retomada do Cinema Pernambucano. Muitos dos filmes da última década que integram a mostra foram realizados com o incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura PE), do Governo do Estado.

Na programação, estão longas como “Baile Perfumado” (1996, ficção), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira; “O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas” (2000, documentário), de Paulo Caldas e Marcelo Luna; “Cinema, Aspirinas e Urubus” (2005, ficção), de Marcelo Gomes; “A Máquina” (2006, ficção), de João Falcão; " Árido Movie" (2006, ficção), de Lírio Ferreira; "Avenida Brasília Formosa" (2010, documentário), de Gabriel Mascaro; "Pernamcubanos" (2013, documentário), de Nilton Pereira; “O som ao redor” (2013, ficção), de Kleber Mendonça Filho; "Na Quadrada das Águas Perdidas" (2013, ficção), de Marcos Carvalho e Wagner Miranda, entre outros.

Entre os curta-metragens, estão “Vinil Verde” (2004), de Kleber Mendonça Filho; “A onda traz, o vento leva” (2012), de Gabriel Mascaro; “Calma Monga, Calma” (2011), de Petrônio de Lorena; “A Gira”, de Katia Mesel (2012).

Filmes que marcaram o Ciclo de Recife também ganham exibição: “A Filha do advogado”, de J. Soares (1926); “Revezes”, de Chagas Ribeiro (1927); “Veneza Americana” (1924), de Ugo Falangola e Jota Cambieri; e “Aitaré da Praia” (1925), de Gentil Roiz.

Em sessões especiais são exibidos diversos curtas-metragens e vídeos Super 8, produzidos por Celso Marconi sobre temas como artes plásticas, folclore e religião; e curtas, vídeo-arte e intervenções urbanas registradas por Paulo Bruscky.

Segundo o produtor Marcos Carvalho, a programação exibe parte dos curtas realizados através do projeto "Cinema no Interior - Mostra Sertões" e o longa "Na quadrada das águas perdidas", sendo disponibilizada uma quantidade de livros e DVDs do projeto "Cinema no Interior - Sertões de Pernambuco" para presentear o público através de sorteios.

Realizado no projeto Cinema no Interior, o curta "Um Amor ao Pôr do Sol", representante do Sertão de Itaparica, conquistou o prêmio de Melhor Filme no Cine Exu 2012. O curta foi filmado com elenco e paisagens de Petrolândia, mas permanece inédito na cidade.

Redação do Blog de Assis Ramalho
Com informações da Fundarpe e de Marcos Carvalho/Alexandre Sertão

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