Na época dos crimes Ivanilton Marques''Nino'' era candidato a vereador
e chefe de gabinete da prefeitura de Pariconha-AL
No ano passado, ele chegou a ser detido em Minas Gerais, em razão de Mandado de Prisão solicitado pela polícia alagoana. De acordo com a Polícia, o acusado é apontado como o homem, que atraia mulheres para seu apartamento e praticava abusos sexuais.
De acordo com as investigações, pelo menos três mulheres foram vítimas, seduzidas pela proposta de emprego, trazidas para um apartamento que possui em Maceió, convencidas a tomar um medicamento de cor azul, para a realização de exames médicos, que serviriam para a admissão.
Segundo os relatos das vítimas, os medicamentos as faziam dormir e assim “Nino” as abusava sexualmente. Rodrigo Cavalcante informou que durante o interrogatório “Nino”, que estava acompanhado de seu advogado, negou todas as acusações e afirmou ser vítima de uma perseguição política. Após as declarações, o delegado remeteu todo o conteúdo do interrogatório à Justiça e aguardará decisão judicial.
De acordo com a delação, “Nino” oferecia vagas de empregos em empresas privadas e públicas da região para jovens que ele próprio ficava encarregado de levar para a realização de exames admissionais que eram feitos em uma clínica de Maceió. Na capital, o candidato enganava e arrumava um jeito de ficar sozinho com suas vítimas em apartamento, que ele pedia emprestado a amigos. Lá, ele as dopava com remédios que afirmava ser para preparo do organismo antes da realização dos exames. As garotas tomavam o medicamento oferecido e adormeciam. Elas acordavam no outro dia sem saber o que aconteceu durante a noite e se sentido como se tivessem praticado sexo.
O caso foi descoberto depois que uma das vítimas não tomou os “comprimidos azuis” oferecidos por “Nino” que dizia ser Dimeticona. A garota de 19 anos foi avisada por telefone por outra jovem que já tinha passado pela mesma situação para não tomar o remédio naquele momento. Foi fingindo ingerir as pílulas que ela conseguiu ficar acordada e perceber quando “Nino” tentou entrar em seu quarto durante a madrugada. Ela ainda constatou a farsa dos exames ao perceber que estava sendo submetida a raios-X do tórax e perfil, o que não seria necessário para a vaga que assumiria. A jovem descobriu que todas as vítimas tinham feito o mesmo exame que também podia ser feito em clínicas próximas de suas cidades.
Depois que o caso foi denunciado, devido à repercussão na cidade, “Nino” chegou a ser agredido enquanto andava pela rua. Depois disso, não mais foi visto no município.
Portal Cada Minuto
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