O coordenador da organização, José Júnior, disse que foi informado das ameaças por um líder comunitário, que passou a mensagem do tráfico de drogas. A comunidade conta com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Na opinião de Júnior, se o grupo decidisse permanecer os criminosos poderiam atacar a instituição com bombas, o que implicaria também riscos para os funcionários ou usuários dos projetos do AfroReggae.
“Recebemos ameaças de morte, disseram que ia matar a gente, pessoas inocentes, iam [jogar] bomba”, revelou o coordenador. “A gente não pode colocar ninguém em risco, por isso, decidimos fechar as portas”, completou. Segundo ele, depois do aviso do líder comunitário, moradores do Alemão confirmaram as ameaças dos traficantes, o que deixou a instituição sem saída.
O AfroReggae está há 12 anos no Alemão onde atendia 350 jovens, com aulas de percussão, grafite, música e teatro, um esforço para manter jovens longe do tráfico de drogas e oferecer possibilidades de capacitação profissional e valorização.
Para a organização, o pastor Marcos Pereira, preso por estuprar fiéis, é um dos chefes do tráfico de drogas na favela e está por trás das ameaças e ataques ao AfroReggaes. “Ele é um dos líderes do crime no Rio”, disse Júnior.
Agência Brasil
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