“No modelo atual, temos grande variações e oscilações, e agora vamos conseguir uma estabilidade maior e que represente os custos desse sistema”, explicou Zimmermann.
Atualmente, o uso das térmicas é decidido pontualmente pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, quando há necessidade de maior suprimento energético, geralmente por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. Agora, o acionamento dessas usinas será incorporado ao planejamento energético do país.
Outra vantagem, segundo Zimmermann, é que, quando o despacho de térmicas é antecipado, as usinas mais baratas podem ser usadas antes, o que torna o sistema mais eficiente e o custo, menor. De acordo com Zimmermann, com a mudança, o despacho de usinas térmicas fora da ordem de mérito, ou seja, que são ligadas emergencialmente, será “baixíssimo”.
A nova metodologia, desenvolvida pelo Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), ainda vai passar por consulta pública na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e deve começar a ser aplicada em setembro.
Agência Brasil
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