A disparada dos números dá a medida da gravidade da situação: em pouco mais de duas semanas de investigação, os casos de empresas suspeitas de serem pirâmides financeiras saltaram de sete para 33. É como se o Brasil tivesse descoberto um “mercado financeiro paralelo” distante das regras legais, onde centenas de milhares de pessoas arriscam grandes somas de dinheiro em esquemas tipificados como um crime contra a economia popular. A tendência é aparecerem mais e mais casos suspeitos. Só nos dois principais casos investigados, Telexfree e BBom, empresas com atividades suspensas pela Justiça, está em risco o dinheiro de 1,3 milhão de pessoas.
Há dois meses, a Telexfree era formalmente a única suspeita de montar na internet um esquema de pirâmide financeira. Com o desenrolar do caso e a sequência de ações judiciais e processos administrativos sobre ela, o Ministério Público Federal e de oito Estados montou uma força-tarefa para investigar o tema. Como resultado, o número de empresas suspeitas passou para duas há um mês, para sete há 15 dias, 18 no início da semana e ontem chegou a 33, segundo o Ministério Público do Rio Grande do Norte.
Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Fonte: Jornal do Commercio
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