A presidenta disse que a presença do pontífice no país, para participar da jornada, é uma oportunidade para reforçar o diálogo com a Santa Sé e os valores que o Brasil compartilha. “Nós lutamos contra um inimigo comum: a desigualdade em todas as suas formas”, destacou a presidenta em seu discurso. Dilma ressaltou que o Estado brasileiro convive com a diferença e acolhe todas as religiões.
No discurso, a presidenta destacou também ressaltou a “estratégia de superação da desigualdade”, implantada no Brasil com as políticas de distribuição de renda e redução da pobreza e disse acreditar que a Igreja pode ser uma parceira para levar as boas experiências para outros países.
“O Brasil se orgulha de ter alcançado resultados nos últimos anos na superação da pobreza", disse Dilma. Segundo ela, neste processo, o governo tem contado com a parceria com a Igreja: "As pastorais católicas têm sido importantes parceiras da autoridade brasileira na promoção da defesa dos direitos da criança e do adolescente”.
Beijaço gay - No primeiro dia da visita do papa Francisco ao Brasil, manifestantes promoveram um beijaçogay em frente à Igreja Nossa Senhora da Glória, no Largo do Machado, na zona sul. O grupo tomou conta das escadarias da igreja, que momentos antes estavam ocupadas por peregrinos da Jornada Mundial da Juventude. Com cartazes como do "Papa eu abro mão, quero mais dinheiro para saúde e educação", os manifestantes protestam contra gastos públicos com a vinda do papa ao país.
O protesto reúne diversos grupos, como de estudantes, integrantes do movimento LGBT (lésbica, gay, bissexual, travesti e transexual) e pessoas com bandeiras de partidos políticos.
Policiais do batalhão de choque e da Força Nacional de Segurança acompanharam os protestos a distância.
Agência Brasil
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