Amritar: crianças acendem velas em homenagem aos alunos mortos |
A diretora da escola indiana onde, na passada semana, 23 crianças morreram após ingerir comida contaminada com pesticidas foi detida hoje (24), informou a polícia local. A mulher estava desaparecida desde o incidente que gerou fortes protestos na Índia.
"A diretora entregou-se e foi detida para interrogatório", disse Sujeet Kumar, chefe da polícia do distrito de Saran, no estado de Bihar. Ainda segundo ele, a diretora precisa ser ouvida antes de que acusações sejam feitas.
As 23 crianças, com idades entre 4 e 12 anos, morreram no dia 16 de julho, depois de terem comido lentilhas, batatas e arroz durante o almoço que é oferecido diariamente aos alunos pela escola.
Um pesticida agrícola muito tóxico foi encontrado no óleo usado para cozinhar o almoço das crianças. A investigação oficial ordenada pelo governo concluiu que a diretora do colégio de Masrakh, na cidade indiana de Gandaman, obrigou os alunos a almoçarem, mesmo depois de terem se queixado do aspecto e do cheiro da comida.
Ainda segundo as investigações, a diretora se negou a socorrer as crianças quando elas começaram a se sentir mal e as duas horas que foram perdidas “poderiam ser cruciais para salvar as crianças”.
Um cozinheiro e mais 30 crianças foram levadas para o hospital e estão fora de perigo.
Agência Brasil
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