As revindicações dos bancários são: reajuste salarial de 11,93%, sendo 5% de aumento real, além da inflação projetada de 6,6%; Participação nos Lucros e Resultados de três salários mais R$ 5.553,15; piso salarial de R$ 2.860,21; vales-alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$ 678; fim das demissões em massa; ampliação das contratações; combate às terceirizações e contra o Projeto de Lei 4330 (que libera a terceirização e precariza as condições de trabalho); além da aprovação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que inibe a dispensa imotivada.
A pauta ainda pede o fim das metas abusivas e assédio moral, que segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, submete a categoria à pressão por cumprimento de metas, o que tem provocado alto índice de adoecimento dos bancários; mais segurança nas agências bancárias, com a proibição do porte de chaves de cofres e das agências por funcionários; igualdade de oportunidades, com contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afrodescendentes.
“Também queremos mostrar aos clientes que quanto mais os bancos contratarem, mais rápido será o serviço nos bancos e os clientes enfrentarão menos filas”, disse a presidenta do sindicato, Juvandia Moreira.
Ela explicou que a categoria vai reivindicar a redução das taxas de juros e das tarifas bancárias. “Neste semestre, a receita obtida com as tarifas aumentou muito. E não pelo crescimento nem pela melhoria dos serviços, mas pelo aumento das tarifas. Esta é apenas uma das receitas dos bancos. Então, significa que o cliente está pagando mais tarifa”.
Participaram do ato no centro da capital representantes dos sindicatos. Procurada pela Agência Brasil, a Fenaban não se manifestou até o momento sobre a pauta de reivindicações. Os bancários somam 500 mil no país, dos quais 141 mil trabalham em São Paulo, Osasco e na região.
Agência Brasil
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