O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes, disse hoje (27) que não se repetirão nas Olimpíadas de 2016 os erros cometidos na segurança do papa Francisco na chegada ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a falha de energia que deixou o metrô paralisado durante duas horas e a falta de previsibilidade nas obras feitas em Guaratiba. Para isso, a entidade está coloca novamente em operação, durante a JMJ, o Programa Governamental de Observadores (PGO), que o ex-ministro qualifica como ação de aprendizado.
“Só aprende quem vê o que está acontecendo nos outros lugares. Quem se acha autossuficiente não vai a lugar nenhum e tenta fazer as coisas. Somos diferentes na APO. Mandamos gente para Londres, para acompanhar todas as atividades governamentais, não só a organização dos jogos. Mandamos para outros lugares. Estamos acompanhando aqui a JMJ, acompanhamos a Copa das Confederações”, disse após participar do encontro de 2 mil representantes de diversos segmentos da sociedade brasileira com o papa Francisco, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
O papel da APO, disse Márcio Fortes, é fazer a avaliação de todos os riscos que eventualmente podem ocorrer, para não prejudicar as Olimpíadas. Ele destacou a importância de serem feitos investimentos em energia para que o apagão do sistema de metrô na JMJ não se repita. Segundo ele, é preciso que haja a substituição dos equipamentos obsoletos do metrô.
A APO é um consórcio público interfederativo, formado pelo governos federal, estadual e municipal do Rio de Janeiro. A criação do grupo foi uma das garantias oferecidas pelo Brasil ao Comitê Olímpico Internacional (COI) durante a candidatura da cidade do Rio para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Um dos objetivos é a coordenação de ações governamentais para o planejamento e a entrega das obras e dos serviços necessários à realização dos Jogos.
Agência Brasil
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