A exoneração de Greco foi publicada no “Diário Oficial da União” desta quarta-feira (5). Segundo o Ministério da Saúde, por meio de sua assessoria de imprensa, a demissão ocorreu porque o departamento chefiado pelo infectologista veiculou a campanha sem a autorização dos responsáveis pela Comunicação Social. "As peças expostas no site do Departamento de DST/Aids não passaram por análise e aprovação da Assessoria de Comunicação Social, como ocorre com todas as campanhas do Ministério da Saúde, de todos os departamentos. Logo, o descumprimento das normas previamente estabelecidas pelo Ministério da Saúde justificou a retirada das peças do site do departamento e de seus perfis nas redes sociais e a apuração das responsabilidades", diz nota do ministério.
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Uma ação de “vanguarda”, explicou o infectologista. “Por ser prostituta, não pode ser feliz? Cada pessoa tem um projeto de felicidade, e não é a profissão que muda esse projeto. Em um país conservador como esse, uma pessoa dizer ‘sou feliz sendo prostituta’ é de uma coragem que deveria ser valorizada. É uma decisão pessoal”, disse.
Sobre a alegação do ministério de descumprimento de normas, Dirceu Greco afirmou que, como chefe de departamento, tinha autonomia. De acordo com ele, a suspensão também foi influenciada por "pressão externa".
Greco disse ainda que não houve campanha e sim uma homenagem às prostitutas. São as profissionais e os pensamentos delas que ilustram os folhetos. “Eu valorizo dando a elas a voz”, afirmou o ex-diretor.
O departamento lançou nas redes sociais no último final de semana uma campanha com objetivo de reduzir o estigma da prostituição associada à infecção pelo HIV e Aids. O tema da mobilização era “Sem vergonha de usar camisinha” e celebrava o Dia Internacional das Prostitutas, comemorado no domingo (2). Depois de determinar a suspensão da mensagem "Sou feliz sendo prostituta", o ministério retirou toda a campanha do site.
A campanha era composta por panfletos e cinco vídeos protagonizados por prostitutas. O material, feito em uma oficina de comunicação em saúde para profissionais do sexo em João Pessoa (PB), foi idealizado pelas profissionais do sexo, com mensagens mais efetivas para conscientização das mulheres.
Dirceu Greco anunciou que voltará a exercer o cargo de professor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, e continuará defendendo questões ligadas aos direitos humanos. "O meu papel agora como cidadão é continuar sendo vanguarda", afirmou.
Sobre a alegação do ministério de descumprimento de normas, Dirceu Greco afirmou que, como chefe de departamento, tinha autonomia. De acordo com ele, a suspensão também foi influenciada por "pressão externa".
Greco disse ainda que não houve campanha e sim uma homenagem às prostitutas. São as profissionais e os pensamentos delas que ilustram os folhetos. “Eu valorizo dando a elas a voz”, afirmou o ex-diretor.
O departamento lançou nas redes sociais no último final de semana uma campanha com objetivo de reduzir o estigma da prostituição associada à infecção pelo HIV e Aids. O tema da mobilização era “Sem vergonha de usar camisinha” e celebrava o Dia Internacional das Prostitutas, comemorado no domingo (2). Depois de determinar a suspensão da mensagem "Sou feliz sendo prostituta", o ministério retirou toda a campanha do site.
A campanha era composta por panfletos e cinco vídeos protagonizados por prostitutas. O material, feito em uma oficina de comunicação em saúde para profissionais do sexo em João Pessoa (PB), foi idealizado pelas profissionais do sexo, com mensagens mais efetivas para conscientização das mulheres.
Dirceu Greco anunciou que voltará a exercer o cargo de professor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, e continuará defendendo questões ligadas aos direitos humanos. "O meu papel agora como cidadão é continuar sendo vanguarda", afirmou.
G1
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