quinta-feira, junho 27, 2013

Frases do dia 27/06/13: Coletânea IHU

Anestesiada

"Ela (Dilma) estava anestesiada, achando que já estava reeleita, administrando o sucesso. Agora está percebendo que o jogo vai ser pesado. Acabou o refresco" - parlamentar do PT paulista, considerado à esquerda do partido –Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

Terapia de grupo

"Às voltas com insatisfações no PMDB, Dilma Rousseff foi alvo de seu próprio partido, o PT, em reunião da bancada da Câmara, anteontem. As críticas à presidente e seus ministros foram comandadas por João Paulo Cunha (SP) e Ricardo Berzoini (SP). Na mesma noite, a catarse coletiva levou a bancada a se rebelar contra a orientação do governo e votar o substitutivo de André Figueiredo (PDT-CE) no projeto que destina receita do petróleo para a educação, em vez do texto original" - Vera Magalhães, jornalista - Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

Diagnóstico

"No encontro, os petistas mais exaltados elencavam os "erros" da presidente. Segundo eles, Dilma estaria "colhendo os frutos que ela mesma plantou'' ao desacreditar políticos e entidades como a Fifa" - Vera Magalhães, jornalista -Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

O retorno

"Em todas as intervenções, havia comparações com o governo Lula, lembrando que, "naquele tempo", as coisas eram "diferentes". Após a reunião, um grão-petista diz que, se for feita uma consulta secreta na bancada hoje, 90% votariam pela volta de Lula em 2014" - Vera Magalhães, jornalista - Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

Na berlinda

"Os ministros mais criticados, além de Ideli, foram Paulo Bernardo (Comunicações), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Aloizio Mercadante (Educação) e até a discreta Izabella Teixeira (Meio Ambiente). À exceção de Izabella, todos são filiados ao PT, mesmo partido dos deputados rebelados" - Vera Magalhães, jornalista - Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

Prato frio 1

"Como troco da irritação dos peemedebistas, o Planalto já espera a instalação de uma CPI da Copa na Câmara, com o apoio da sigla. A bancada do PMDB vai debater o tema no dia 2, e a tendência é liberar os deputados para a adesão" - Vera Magalhães, jornalista - Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

Prato frio 2

"Além disso, interlocutores do governo preveem que os aliados derrubem no Congresso o veto de Dilma à lei que fixa gastos públicos obrigatórios com a saúde em 12% das receitas da União, Estados e municípios" - Vera Magalhães, jornalista - Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

Sem saída

“Não só aqui no Brasil, o partido moderno surgido da experiência das grandes revoluções está totalmente superado e não tem saída” – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

Singularidade

"Não se trata de uma crise por "falta de ética na política", mas pelo fato de que as "redes" promoveram o salto do cidadão anônimo para a esfera pública. Ele agora se exprime na sua pura singularidade, sem a necessidade de compartilhar publicamente para tornar-se influente" – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – Folha de S. Paulo, 27-06-2013.
Caminho difícil

"É improvável que fosse este o seu propósito, mas Dilma Rousseff mudou a natureza da "crise". De administrativa, em torno de transporte urbano, segurança pública, educação, passou a institucional, com o plebiscito e a constituinte concentrando os desentendimentos de praxe. Os manifestantes das ruas cederam sua importância aos juristas, professores e, claro, aos políticos. É o Brasil de volta a si mesmo, embora possa ser apenas por dias, não há como saber” – Jânio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

Ponto zero

“O inventário das medidas essenciais para elevar o padrão das instituições políticas não é difícil, considerado o atual consenso fora dos meios políticos. Como efetivá-las, acima da barragem de interesses, é o que precisa ser discutido. E isso continua no ponto zero” – Jânio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

Blindagem

"(O sistema político) Não entendeu nem podia entender o que acontecia. Ao longo de 20 anos, esse sistema cuidou tão bem de se blindar contra a força das ruas que não podia entender como as ruas o tinham invadido com tanta sem cerimônia" – Marcos Nobre, filósofo, professor da Unicamp – Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

Maioria

"Inventou-se nesse momento (depois do impeachment de Collor) a ideia de que o presidente só se mantém no poder se houver supermaioria parlamentar" – Marcos Nobre, filósofo, professor da Unicamp – Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

Sarney

"O PT hesitou em embarcar nisso, mas, depois do mensalão, Lula chamou todo o PMDB ao governo. Um marco disso foi a defesa que ele fez de Sarney em 2009” – Marcos Nobre, filósofo, professor da Unicamp – Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

Avançar

"Acho que o País tem inúmeras questões mais importantes do que o mensalão, precisamos virar esta página. Temos uma agenda social, uma agenda política, precisamos olhar para frente e avançar" – Luís Roberto Barroso, ministro do STF – O Estado de S. Paulo, 27-06-2013.

Copa

“É ecoante o cartaz que apareceu numa das passeatas: “Quando teu filho fica doente, tu levas ele a um estádio?” –Paulo Sant’Ana, jornalista – Zero Hora, 27-06-2013.

Nunca antes

“Nunca, em toda a história do Brasil, as ruas demonstraram tanta influência na vida nacional e nas sistemáticas legislativas e governamentais como agora. O país parece que acordou. E acordou com vontade de fazer barulho e obter resultados positivos para seu povo, os quais já começaram a ser obtidos e prometidos largamente” – Paulo Sant’Ana, jornalista – Zero Hora, 27-06-2013.

Oremos, irmãos

“De uma manifestante em frente à casa de Sérgio Cabral, no Leblon. ‘Gente, vamos rezar o Pai-Nosso. É emocionante e a TV adora isso!’ Não rolou!” – Ancelmo Gois, jornalista – O Globo, 26-06-2013.

Golaço de... Júlio César

“Júlio César fez um golaço ao defender e Fred, de canela, sem que o time merecesse, abriu o placar no fim do primeiro tempo, porque sem sorte não se chupa um Chicabon nem se grita é campeão” – Juca Kfouri, jornalista –Folha de S. Paulo, 27-06-2013.

IHU - Instituto Humanitas Unisinos

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