A importância de difundir entre as etnias indígenas o ensino sobre associativismo e cooperativismo se deve à existência de associações indígenas, em diferentes estágios de organização, que demonstraram dificuldades relativas à estruturação e gestão administrativa e fiscal.
Os encontros buscam ajudar na organização da estrutura social, administrativa e fiscal das associações, explicitando o universo conceitual e prático dos temas. São abordados temas como valores, princípios, legislação pertinente, estruturação administrativa, tipos formais e informais e as características que diferenciam associação e cooperativa.
Berenice Pereira da Silva, da etnia Kambiwá, ficou com boas expectativas a respeito dos conteúdos trabalhados: “Nós pretendemos aplicar o conhecimento para trazer melhorias para o nosso povo e com isso buscar projetos”, afirmou. “Há muito tempo é um desejo nosso criar uma associação, mas não tínhamos esclarecimento, e hoje a gente está tendo uma lição”, reforçou Maria Justa, também da comunidade Kambiwá.
Em junho já estão agendadas as oficinas de elaboração e gestão de projetos: nos dias 4 e 5, na etnia Kambiwá; e 11 e 12, na etinia Pipipã.
Programas Ambientais – As ações do Programa de Desenvolvimento das Comunidades Indígenas são direcionadas, atualmente, a quatro etnias: Tumbalalá, Pipipã, Kambiwá e Truká. Essa é uma das 38 estratégias ambientais desenvolvidas pelo Ministério da Integração Nacional com vistas à minimização, compensação e ao controle dos impactos ambientais provocados pela implantação e operação do Projeto de Integração do Rio São Francisco.
Ao todo, os recursos para ações de compensação ambiental somam R$ 1 bilhão e vão trazer benefícios econômicos, sociais e ecológicos para as localidades na área de abrangência do empreendimento.
Projeto São Francisco – A Integração do São Francisco é a maior obra de infraestrutura hídrica já realizada no Brasil e está entre as maiores do mundo. O empreendimento vai levar água para mais de 12 milhões de pessoas.
Atualmente, as obras da Integração do Rio São Francisco mobilizam mais de 5 mil trabalhadores e 1,3 mil equipamentos. Em alguns pontos, como o lote 8, em Salgueiro (PE), e o lote 14, em São José de Piranhas (PB), as equipes se revezam 24 horas por dia.
Ministério da Integração Nacional - Assessoria de Comunicação Social
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