Assis Ramalho entrevista Major PM Reinaldo Mesquita Foto: Arquivo Blog de Assis Ramalho |
Sobre a atuação da Polícia Militar de Pernambuco para controlar a invasão, a reportagem do Blog de Assis Ramalho entrevistou, na manhã do mesmo dia, o Major PM Reinaldo Mesquita, da 4a CIPM, sediada em Petrolândia. O áudio desta entrevista foi enviado à RBN 950 AM, de Paulo Afonso-BA, emissora da qual Assis Ramalho é repórter correspondente.
Na entrevista, que foi transmitida pela Rádio Bahia Nordeste(RBN) de Paulo Afonso, dentro do programa jornalistico Primeira Hora com o radialista Marcelo França, o Major afirmou que, na manhã desta sexta-feira, tão logo foi avisado da ocorrência, enviou ao local uma guarnição para conversar com as pessoas que estavam à frente do movimento da invasão, e que foi esclarecido para elas que, nesse tipo de invasão, cabe à empresa que está construindo as casas entrar com uma Ação de Reintegração de Posse, e que a Polícia Militar vai aguardando a postura da empresa junto à Justiça Estadual. Enquanto isso, afirma o oficial, a PMPE vai estar presente para evitar situações de conflito, embora não possa atuar para a retirada dos invasores.
O Major também falou que nessa situação o prefeito fica de mãos atadas ante à própria lei, e que não cabe à autoridade municipal resolver, já que é uma questão que parte para a Justiça.
Acompanhe abaixo a entrevista com o Major PM Reinaldo Mesquita:
A nossa reportagem perguntou se a Polícia Militar já estava tomando as medidas cabíveis com relação à invasão:
"Assis, nós tivemos a notícia da invasão nesta manhã e, de imediato, mandamos ao local uma guarnição, comandada por um Oficial de Operações, que verificou que vinte e seis famílias invadiram aquelas casas, destinadas pelo governo federal ao programa "Minha Casa Minha Vida", e em conversa com algumas pessoas que estavam à frente do movimento de invasão, foi esclarecido que neste tipo de invasão cabe à empresa que está construindo aquelas casas, que estão em fase de acabamento, entrar com uma Ação de Reintegração de Posse. A Polícia Militar neste caso, vai ficar aguardando a postura da empresa junto à Justiça Estadual, para que a gente então possa dar o apoio no cumprimento da reintegração de posse", disse o Major.
Perguntamos se a Polícia Militar irá acompanhar de perto o caso, para que sejam evitados conflitos:
"A Polícia Militar vai estar presente efetuando rondas, e sempre presente com ações ostensivas, para evitar qualquer tipo de atrito entre os invasores com integrantes da empresa e até mesmo entre os que estão cadastrados no sistema das casas. Então, a Polícia Militar vai estar presente para evitar essas situações, embora não possa atuar com a retirada dessas pessoas que invadiram as casas, por ainda não dispor de uma ação judicial para tal fim.
Sobre o cumprimento da legislação:
''Infelizmente, ou felizmente, a gente tem a legislação e temos que cumpri-la. Portanto a gente tem que aguardar o trâmite judicial para que a gente possa na verdade dar o apoio, porque a Polícia Militar dá o apoio ao cumprimento da ordem judicial, e com a força policial ela faz com que a ordem da autoridade do Magistrado seja cumprida.
Perguntamos se o Major já tinha entrado em contato com o prefeito do município, Lourival Simões, sobre o caso:
"A parte da polícia, na verdade, pode servir como mediadora de conflito, e tentar fazer essa pacificação. Nós já tivemos contato hoje com o prefeito municipal (Lourival Simões), mas também a gente há de entender que o próprio prefeito também fica de mão atadas ante à própria lei. Ele fica com a boa disposição de conversar, mas que também não cabe nessa altura à autoridade municipal resolver. Isso aí já é uma questão que parte para a Justiça Estadual", finalizou o Major Reinaldo, agradecendo pela entrevista.
Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Foto: Arquivo Blog de Assis Ramalho
Perguntamos se a Polícia Militar irá acompanhar de perto o caso, para que sejam evitados conflitos:
"A Polícia Militar vai estar presente efetuando rondas, e sempre presente com ações ostensivas, para evitar qualquer tipo de atrito entre os invasores com integrantes da empresa e até mesmo entre os que estão cadastrados no sistema das casas. Então, a Polícia Militar vai estar presente para evitar essas situações, embora não possa atuar com a retirada dessas pessoas que invadiram as casas, por ainda não dispor de uma ação judicial para tal fim.
Sobre o cumprimento da legislação:
''Infelizmente, ou felizmente, a gente tem a legislação e temos que cumpri-la. Portanto a gente tem que aguardar o trâmite judicial para que a gente possa na verdade dar o apoio, porque a Polícia Militar dá o apoio ao cumprimento da ordem judicial, e com a força policial ela faz com que a ordem da autoridade do Magistrado seja cumprida.
Perguntamos se o Major já tinha entrado em contato com o prefeito do município, Lourival Simões, sobre o caso:
"A parte da polícia, na verdade, pode servir como mediadora de conflito, e tentar fazer essa pacificação. Nós já tivemos contato hoje com o prefeito municipal (Lourival Simões), mas também a gente há de entender que o próprio prefeito também fica de mão atadas ante à própria lei. Ele fica com a boa disposição de conversar, mas que também não cabe nessa altura à autoridade municipal resolver. Isso aí já é uma questão que parte para a Justiça Estadual", finalizou o Major Reinaldo, agradecendo pela entrevista.
Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Foto: Arquivo Blog de Assis Ramalho
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