“Não questionamos a importância da obra, mas a inexistência de um plano para o replantio das árvores a serem derrubadas. Os impactos dessa destruição precisam ser avaliados e reparados”, diz a coordenadora da Associação Pernambucana de Proteção da Natureza (Aspan), Suzy Rocha.
A autorização, amparada por projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa, prevê o corte de área equivalente a 15 campos de futebol. A lei 14.685/2012 diz que o corte da caatinga é necessário para a integração dos eixos norte e leste com bacias hidrográficas de oito municípios pernambucanos. O texto cita Cabrobó, Salgueiro, Verdejante, Floresta, Petrolândia, Custódia, Betânia e Sertânia.
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Um dos artigos condiciona as obras dos dois ramais à emissão de Autorizações para Supressão de Vegetação (ASVs) pelo Ibama. “É um absurdo essa destruição de Áreas de Preservação Permanente (APPs) no Estado. O governo propõe o desmatamento e o próprio governo autoriza, uma vez que a bancada governista na assembleia é majoritária. Ou seja, as autorizações para o que resta não só de caatinga, mas também de mata atlântica e de mangue, não têm sido decididas de forma democrática, mas autoritária”, reclama Suzy.
Para a Associação Ecológica de Cooperação Social (Ecos) o projeto de lei devia estabelecer as regras para o salvamento da fauna. “É preciso assegurar que os bichos sejam resgatados e transportados para Centro de Triagem de Animais Silvestres para posterior soltura. Esse plano deve incluir também abelhas nativas, que fazem ninhos em ocos de árvores da caatinga e morrem quando as árvores são cortadas porque não fogem como répteis, anfíbios, mamíferos e aves”, diz o presidente da entidade, Alexandre Moura.
Em 2009, o governo do Estado autorizou o corte de 516,09 hectares de caatinga para obras dos eixos norte e leste da transposição em Cabrobó, Salgueiro e Floresta. A Lei 14.685/2012 revoga a 13.753/2009 e amplia a área a ser devastada.
A nova lei determina que o corte da vegetação só poderá ser feito quando concluído o processo de licenciamento pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O governo do Estado também previa que o desmatamento fosse compensado com o reflorestamento ou recuperação da caatinga em área de igual extensão.
O Ibama em Pernambuco informa que tanto o licenciamento da obra quanto as ASVs são emitidos pelo instituto em Brasília.
Um dos artigos condiciona as obras dos dois ramais à emissão de Autorizações para Supressão de Vegetação (ASVs) pelo Ibama. “É um absurdo essa destruição de Áreas de Preservação Permanente (APPs) no Estado. O governo propõe o desmatamento e o próprio governo autoriza, uma vez que a bancada governista na assembleia é majoritária. Ou seja, as autorizações para o que resta não só de caatinga, mas também de mata atlântica e de mangue, não têm sido decididas de forma democrática, mas autoritária”, reclama Suzy.
Para a Associação Ecológica de Cooperação Social (Ecos) o projeto de lei devia estabelecer as regras para o salvamento da fauna. “É preciso assegurar que os bichos sejam resgatados e transportados para Centro de Triagem de Animais Silvestres para posterior soltura. Esse plano deve incluir também abelhas nativas, que fazem ninhos em ocos de árvores da caatinga e morrem quando as árvores são cortadas porque não fogem como répteis, anfíbios, mamíferos e aves”, diz o presidente da entidade, Alexandre Moura.
Em 2009, o governo do Estado autorizou o corte de 516,09 hectares de caatinga para obras dos eixos norte e leste da transposição em Cabrobó, Salgueiro e Floresta. A Lei 14.685/2012 revoga a 13.753/2009 e amplia a área a ser devastada.
A nova lei determina que o corte da vegetação só poderá ser feito quando concluído o processo de licenciamento pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O governo do Estado também previa que o desmatamento fosse compensado com o reflorestamento ou recuperação da caatinga em área de igual extensão.
O Ibama em Pernambuco informa que tanto o licenciamento da obra quanto as ASVs são emitidos pelo instituto em Brasília.
Blog Ciência e Meio Ambiente - Verônica Falcão (jc3.uol.com.br/blogs/blogcma/)
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