Foto: Lúcia Xavier |
Das plantas invasoras da caatinga, a algaroba talvez seja a mais emblemática. A espécie, trazida na década de 1940, ocupa atualmente cerca de um milhão de hectares do semiárido nordestina. Em algumas áreas, as algarobeiras formam grandes “florestas”, a exemplo das margens do Rio São Francisco no município pernambucano de Itacuruba.
“A algaroba é uma ameaça à biodiversidade”, afirma o biólogo e professor da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), José Alves de Siqueira Filho. Segundo o professor, a invasão da algabora no semiárido é resultado de erros de políticas públicas do passado. “Procurou-se soluções fora do semiárido, quando ele tem as respostas”, disse.
Foi Delmiro Gouveia, empresário e construtor da primeira hidrelétrica do Brasil, que plantou as primeiras algarobas em Serra Talhada (Pernambuco). A partir daí, a planta espalhou-se pelo semiárido. Hoje a algaroba pode ser encontrada desde os lugares mais secos da caatinga até as margens do São Francisco, como em Itacuruba, no Sertão pernambucano.
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