segunda-feira, março 26, 2012

Prefeitura de Petrolândia abre licitação para empresas organizadoras de Concursos Públicos

vista aérea do centro de Petrolândia (Praça dos Três Poderes)

Foi publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco, edição 24/03/12, a Tomada de Preço "Técnica e Preço" No. 001/2012, cujo objeto é contratação de empresa especializada para prestação de serviços com o intuito de atender à Prefeitura Municipal de Petrolândia, na realização de concurso público, em todas as suas etapas, desde a elaboração e publicação de editais, elaboração e aplicação de provas, listagem dos candidatos aprovados e reprovados, acatamento e julgamento de recursos e listagem final classificatória dos candidatos aprovados. A reunião de entrega das propostas será no dia 24/04/12, às 11h00, no prédio da Prefeitura de Petrolândia.

No mesmo D.O.E a Prefeitura Municipal também anuncia a Tomada de Preço "Melhor Técnica" No. 001/2012, para contratação de empresa para execução do Projeto de Fortalecimento das Ações de Prevenção à Violência no Município de Petrolândia, em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública/MJ, com reunião para apresentação de propostas em 23/04/12, às 10h00.

E, finalmente, a Tomada de Preço "Técnica e Preço" No. 002/2012, com reunião em 25/04/12, às 10h00, para contratação de empresa especializada para assessoria de imprensa e alimentação do site institucional com informações de interesse público e do desenvolvimento municipal, durante o ano de 2012.

Os editais poderão ser adquiridos no Setor de Licitação da Prefeitura, na Praça dos Três Poderes, 141 - Centor de Petrolândia. Informações através do telefone (87) 3851-1156 ramal 233. Os editais não são disponibilizados via e-mail nem via fax.

Da Redação do Blog de Assis Ramalho

Velha Petrolândia e Barreiras, uma saudade que não passa

O Blog de Assis Ramalho mostra hoje foto histórica das ruas do povoado de Barreiras, distrito da Velha Petrolândia.

Barreiras, terra dos coqueiros, coração da velha Petrolândia.
 A Sudene e a Suvale deram emprego a muitos petrolandenses
 e, consequentemente, movimentaram  a economia da região.

A vocação (ou tradição) de Petrolândia para a produção de alimentos e sua experiência em assentamentos vem de longa data.

Segundo Sobel (2006, p.25), "na década de 1930, quando passaram a ser divulgadas no Brasil as experiências em irrigação no Vale do Tenesse (América do Norte), o governo federal começou a se preocupar em implantar algumas dessas técnicas no Vale do São Francisco. Em 1943 foi implantado, no município de Petrolândia (PE), o Núcleo Agroindustrial São Francisco, pela extinta Divisão de Terras e Colonização (DTC) do Ministério da Agricultura, onde se iniciaram os primeiros plantios de cebola irrigada no Submédio."

Após a criação CVSF (Comissão do Vale do São Francisco) - antecessora da Suvale, hoje Codevasf - em 1948, informa Gama da Silva (2009, p.13) que foram criados vários Núcleos de Colonização, entre eles o do Paracatu (MG) e de Petrolândia (PE), "pioneiros em reforma agrária", entre as décadas de 1950/60.

O projeto de irrigação do povoado de Barreiras, na antiga Petrolândia, é fruto desses esforços governamentais para gerar emprego e renda no semi-árido. Os projetos de irrigação em Petrolândia, incentivados pela Sudene, são contemporâneos aos Projetos Nilo Coelho, em Petrolina (PE) e Mandacaru, em Juazeiro (BA). Estes se desenvolveram rapidamente, sem hiatos, enquanto Petrolândia, apesar de pioneira, teve suas atividades suspensas durante o processo de construção da Barragem de Itaparica, em suas diversas fases, como desapropriação de terras, construção da barragem, transferência de cidade e instalação dos novos perímetros irrigados.

Houve bastante luta para propiciar a retomada da produção agrícola, notadamente a agricultura familiar, na nova Petrolândia. Méritos devidos aos líderes dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais que se empenharam para mobilizar os reassentados e obter o cumprimento de promessas.

Hoje, Petrolândia precisa acelerar o passo a fim de recuperar o tempo perdido.

Da Redação do Blog de Assis Ramalho

Agricultura familiar foi tema de encontro no Recife com representantes de Petrolândia


No Ceasa, galpão do Pronaf reúne 50% da produção de Pernambuco. Ideia do governo estadual é abrir dois novos galpões no interior. José Edson da Silva, esteve presente junto com outros 15 produtores familiares da Cidade de Petrolândia. Uma das principais discussões do encontro foi o uso de produção Agrícola familiar na merenda escolar. Lei federal determina que a merenda das escolas deve ter pelo menos 30% dos alimentos vindos da agricultura familiar

A agricultura familiar foi o tema central de um fórum que aconteceu no Recife e reuniu gestores públicos, associações e cooperativas de produtores dos estados do Nordeste, Centro-Oeste e Norte de Minas Gerais. O evento teve início na quarta, e o encerramento na sexta-feira(23), no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina.

Uma das principais discussões dos três dias de encontro foi sobre o uso da produção agrícola familiar na merenda escolar. Uma lei federal, de 2009, determina que a merenda das escolas deve ter pelo menos 30% dos alimentos vindos da agricultura familiar. O Ministério de Desenvolvimento Agrário diz que desde 2010 a lei entrou em prática e a compra direta aos pequenos agricultores só faz aumentar. "Esse valor total no país chega a um bilhão de reais. Nós estamos, a cada ano, em alguns municípios, como aqui no estado de Pernambuco, saindo de R$ 3,3 milhões para R$ 19 milhões que eram comprados da agricultura familiar apenas pelo Estado. A gente acredita que esse ano vai ser um recorde", afirma Arnoldo de Campos, diretor de Geração de Renda do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Na Central de Abastecimento do Recife (Ceasa), o "Galpão do Pronaf" é destinado a pequenos produtores que praticam a agricultura familiar. São quase quinhentos inscritos. "O preço é melhor e o produto é de qualidade", diz o defensor público José Francisco Nunes, cliente assíduo. Hoje, 50% de tudo o que é produzido por famílias de agricultores de Pernambuco é comercializado no local.
José Edson da Silva, de Petrolândia, no Sertão, esteve no encontro junto com outros quinze produtores familiares da cidade. Eles formaram uma associação. "Quando a gente faz uso do coletivo vai conseguir disputar também com o grande. Sozinho a gente não vai muito longe", afirma. As despesas, inclusive de transporte, são divididas entre eles. "A gente faz uma divisão de acordo com a mercadoria de cada um e com isso fica bem mais barato que trazer a mercadoria sozinho", explica.

"Serão inauguradas nos próximos meses em Pesqueira e em Cruzeiro do Nordeste duas centrais da agricultura familiar para favorecer o mercado local, as padarias, os hotéis e ampliar o turismo, interiorizando os alimentos saudáveis", explica Aldo Santos, secretário executivo da Agricultura Familiar.