Com a proximidade do dia 21 de dezembro de 2012, surge novamente, a ideia de que o mundo vai se acabar. Isto porque alguns interpretaram uma profecia apocalíptica da civilização maia informando ser esta é a data para o fim. O resultado disto foi mais uma grande repercussão na mídia. Filmes, seriados, reportagens, tudo girando em torno de falácias.
O assunto é somente repetição. O astrólogo João de Toledo afirmou que haveria um cataclismo em setembro de 1186, com temporais e terremotos representando, assim, o término dos nossos tempos.
O dia 1º de fevereiro de 1524 foi o escolhido por astrólogos londrinos para o fim da vida na terra. Em janeiro daquele ano, milhares de pessoas deixaram Londres.
Em 1736, William Whiston afirmou que um dilúvio, no dia 13 de outubro, seria o motivo para o apocalipse. Datas, datas e mais datas. Vale citar as viradas de milênio: 1000, 2000... e não chegamos ao fim! Esperemos para 3000? Até um cientista da Nasa teve que se pronunciar em um vídeo, pois afirmaram que a agência governamental estava escondendo informações sobre possíveis desastres mundiais que se aproximam.
Quais as consequências de teorias como estas? Pânico por parte de alguns, desespero por parte de outros. É interessante pesquisar e observar quantas pessoas levaram a sério e tomaram atitudes concretas diante de tais datas! Contudo, constatamos que o tempo passa e o fim marcado não se realiza. Seria somente erro de previsão? Penso ser esse tema tão corrente que perpasse anos, décadas e milênios, talvez por uma vontade inconsciente de um renascimento da humanidade. Afinal, a grande maioria que datava o fim acreditava na possibilidade da sobrevivência de alguns: a velha reprodução da Arca de Noé.
Em um discurso feito por Jesus Cristo, no seu Evangelho, vemos: “Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho, mas somente o Pai” (Mt 24,36).
Para nós cristãos, é claro que não fazia parte da missão de Jesus revelar a data do fim dos tempos. Isto não é importante. O que realmente importa é estarmos preparados para o encontro definitivo com Ele, procurando ter uma vida coerente com seus ensinamentos.
Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Por: Rodrigo Rios - diácono e jornalista.
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