terça-feira, março 06, 2012

Leitor do Blog opina sobre matéria: ''Cerca de 700 trabalhadores do reassentamento de Itaparica ocupa escritório da Codevasf em Petrolina

GOVERNO E CHESF-CODEVASF precisam cumprir o prometido. Eles estão todos na vida boa, e como sempre esquecem do trabalhador que precisa de terra pra plantar e colher... É a vida deles e de vossas famílias! Deixaram tudo em nome de um tal progresso. O progresso veio, mas e a vida do pequeno trabalhador rural sem chão, sem terra pra plantar, e ter o seu sustento? Deixaram de mão, pensando que um dia iriam esquecer. Mas graças aos homens de bem que sempre lutam pelos seus direitos, assim como um dia fizeram com a construção da barragem estão apenas correndo atrás dos seus direitos. Estão apenas reivindicando aquilo que um dia foi prometido e que até hoje não se cumpriu. Aí vem a Chesf, querendo "pagar" em dinheiro. Dinheiro não serve! Um dia acaba. Devolvam a terra a esse povo, deem o que é justo, já que um dia vcs tomaram deles.
Parabéns, líderes! Vicente Coelho, Eraldo, Zé Pezão e demais, vocês só estão lutando para garantir o que é de vocês, o que é do mais necessitado. Se não fossem vocês, talvez não existissem as agrovilas, as comunidades rurais. Lutem, lutem e lutem!
por NC (anônimo), leitor do blog

Para entender (disponível em www.codevasf.gov.br/programas_acoes/sistema-itaparica-1)

A área inundada pela usina, o lago de Itaparica, que se estende por 150 km e cobre uma superfície de 83.400 hectares dos estados da Bahia e de Pernambuco, resultou no reassentamento de Itaparica, a fim de compensar o impacto causado sobre, aproximadamente, 10,5 mil famílias que moravam na localidade, das quais 4,6 mil (cerca de 21 mil pessoas) na zona urbana e 5,9 mil (cerca de 19 mil pessoas) na área rural, entre essas 200 famílias indígenas da tribo Tuxá.

Desde o início da criação do reassentamento de Itaparica, em 1987, ficou definido pelo governo federal que, após a implantação dos projetos de irrigação, a empresa pública que assumiria o controle e o acompanhamento de suas operacionalizações seria a Codevasf. Isso foi decidido em função da empresa ser órgão do governo que atua no desenvolvimento da região, e por ter foco e experiência na implantação e administração em Perímetros Públicos de Irrigação.

Pela mesma razão, a participação da Codevasf na administração, operação e manutenção dos perímetros irrigados de Itaparica, após as suas construções e implantações, foi uma exigência do Banco Mundial para a liberação dos financiamentos e prontamente atendida, na época, pelo Ministro Extraordinário da Irrigação.

O primeiro convênio foi assinado em 1990. Nele, coube à Codevasf assumir a operação e manutenção da infraestrutura de irrigação e drenagem, como forma de apoio ao convênio. A Chesf, por sua vez, ficou responsável por garantir o suporte econômico-financeiro ao convênio, transferindo todos os recursos necessários para a execução das ações previstas. De lá para cá, foram três convênios. No entanto, em um Plano de Mobilização dos Reassentados/as, há relatos de situações de precariedade em torno da infraestrutura de assistência técnica e extensão rural, irrigação, serviços de operação e manutenção, dentre outros. 

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