Foto(Assis Ramalho) |
Desde domingo (04) cerca de 700 famílias de assentamentos ligados ao MST estão acampadas em área restrita da Chesf, situada na divisa de Petrolândia e Tacaratu, sertão de Pernambuco
Ao longo desta quinta-feira (08), foram realizadas na Prefeitura de Petrolândia, reuniões entre líderes do MST, agricultores das Agrovilas do Bloco 02 da Reta, representante do Incra,Chesf, líderes de Associações e o Prefeito da cidade, Lourival Simões, para discutir o impasse estabelecido após a ocupação do Reservatório da Chesf, no sítio Quixabinha, desde o último domingo. Os agricultores das Agrovilas da Reta alegam que estão sendo prejudicados com a falta de água e que as plantações foram afetadas, com queda na produtividade.
Após vários debates, ficou acertado que a água do Reservatório da Chesf será liberada para os agricultores das Agrovilas do Bloco 02 da Reta, durante 08 horas por dia, até o domingo (11). Porém, novas ações poderão ser tomadas, a depender do resultado do encontro decisivo que acontecerá na próxima segunda-feira (12) em Recife, entre representantes dos ocupantes do Reservatório e de órgãos estaduais e federais.
O clima da reunião foi tenso. Em determinado momento, os representantes do MST chegaram a afirmar que não iriam fazer concessões e a água do reservatório não seria liberada, se não chegassem a um acordo naquele momento. A insatisfação aumentou quando Paulo Barbosa, coordenador do empreendimento do Sistema do Reassentamento de Itaparica, afirmou que nem tudo que a Chesf queria fazer poderia ser feito e que estaria ali apenas para articular a reunião em Recife, no próximo domingo. O representante da Chesf foi contestado pelo Coordenador Geral do MST, Jayme Amorim, que afirmou que aquilo era uma vergonha e se fosse daquela maneira, nem era preciso a Chesf ter mandado representante.
Como representantes dos agricultores das Agrovilas do Bloco 02 da Reta, Sérgio e Alzira falaram dos prejuízos que todos estão sofrendo, devido à falta de água, e apelaram aos líderes do MST, enfatizando que a luta deles é válida, mas que não prejudiquem os outros trabalhadores.
Sentindo o clima pesado, o Prefeito Lourival Simões, pediu a palavra. Fez suas ponderações e, no final, fez um apelo aos líderes do MST para que liberem a água do Reservatório até segunda-feira (12), quando vai acontecer a reunião no Recife. Depois de muito diálogo, os líderes do MST pediram que todos se retirassem da sala de reunião, para eles ficassem sozinhos e decidissem em acordo interno.
Na segunda parte da reunião, depois de muitas conversas e explicações de todas as partes, ficou acordado que as águas do reservatório serão liberadas 8 horas por dia para os agricultores das Agrovilas do Bloco 02 até o próximo domingo (11). O posicionamento dos ocupantes do Reservatório quanto à liberação de água para irrigação das Agrovilas será reavaliado segunda-feira (12), dependendo dos resultados da reunião que ocorrerá em Recife.
A água estará disponível para abastecimento das Agrovilas no período de 7h00 às 15h00, a partir desta sexta (09).
Entenda o caso:
Na manhã de domingo (04), mais de 700 famílias invadiram a estação de recepção e bombeamento e acamparam numa área pertencente à Chesf. Os ocupantes da área são assentados ligados ao MST. Eles reivindicam que a Chesf providencie o abastecimento de água para os assentamentos.
Diversas agrovilas possuem perímetros irrigados, entre elas as Agrovilas do Bloco 02 da Reta, onde são produzidas frutas e verduras. O fornecimento de água para os empreendimentos rurais foi interrompido no domingo, quando lideranças do MST ocuparam o Reservatório da Chesf, situado no sítio Quixabinha, e fecharam a válvula.
Os agricultores interromperam a irrigação em protesto. Eles afirmam que, em 2005, fizeram acordo com a Chesf para que a água também chegasse a 21 agrovilas e seis assentamentos. Mas, de acordo com o MST, atualmente 1.300 famílias ainda dependem da água de poços e do abastecimento de carros-pipa.
Para permitir que essas agrovilas e assentamentos também possam se tornar produtivos, os ocupantes da área pressionam a Chesf para canalizar água suficiente, atendendo às necessidades de todos.
Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Na segunda parte da reunião, depois de muitas conversas e explicações de todas as partes, ficou acordado que as águas do reservatório serão liberadas 8 horas por dia para os agricultores das Agrovilas do Bloco 02 até o próximo domingo (11). O posicionamento dos ocupantes do Reservatório quanto à liberação de água para irrigação das Agrovilas será reavaliado segunda-feira (12), dependendo dos resultados da reunião que ocorrerá em Recife.
A água estará disponível para abastecimento das Agrovilas no período de 7h00 às 15h00, a partir desta sexta (09).
Entenda o caso:
Na manhã de domingo (04), mais de 700 famílias invadiram a estação de recepção e bombeamento e acamparam numa área pertencente à Chesf. Os ocupantes da área são assentados ligados ao MST. Eles reivindicam que a Chesf providencie o abastecimento de água para os assentamentos.
Diversas agrovilas possuem perímetros irrigados, entre elas as Agrovilas do Bloco 02 da Reta, onde são produzidas frutas e verduras. O fornecimento de água para os empreendimentos rurais foi interrompido no domingo, quando lideranças do MST ocuparam o Reservatório da Chesf, situado no sítio Quixabinha, e fecharam a válvula.
Os agricultores interromperam a irrigação em protesto. Eles afirmam que, em 2005, fizeram acordo com a Chesf para que a água também chegasse a 21 agrovilas e seis assentamentos. Mas, de acordo com o MST, atualmente 1.300 famílias ainda dependem da água de poços e do abastecimento de carros-pipa.
Para permitir que essas agrovilas e assentamentos também possam se tornar produtivos, os ocupantes da área pressionam a Chesf para canalizar água suficiente, atendendo às necessidades de todos.
Da Redação do Blog de Assis Ramalho
Fotos: Assis Ramalho |
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