As redes sociais hoje despertaram em polvorosa. A notícia "quente " pra divulgação foi o escândalo deliberado pelo ator Fábio Assunção. As opiniões divergiram quase que imediatamente. Os que foram contra e os que se solidarizaram com o lamentável e fatídico acontecimento envolvendo o ator "global". Pessoalmente, não me importa a qual emissora pertence o artista. A situação vexatória deixa indignado e triste qualquer cidadão que teve contato direto ou indireto com a querela.
Não restam dúvidas que há um escândalo , um delito. Neste caso, o agente é, em princípio, culpável e punível, vez que estava sob efeito de embriaguez voluntária culposa ou dolosa. Acontece que, o que chama a atenção é o fato de inúmeras pessoas se apiedarem e tomarem as dores do ator envolvido.
Fábio Assunção, neste exato momento está padecendo de uma ressaca moral que vai demorar passar, mas ele continuará merecedor do nosso respeito. Inclusive, o próprio é cônscio de que o acontecido lhe custou a pena determinada em lei, a imagem de ator, mas sobretudo, a posição social de cidadão e formador de opinião.
Mas não me venham com falácias de que as redes sociais banalizaram o sofrimento alheio, de que impuseram sobre o ator um peso desfavorável. Ele e/ou qualquer outro que se sujeite a ultrapassar ousadia limites etílicos aos quais um homem médio é capaz; capaz também sê-lo-á de assumir e arcar com todos os ônus advindos de seus atos.
É sabido, conquanto, por todos, que o referido artista tem um histórico de luta contra dependência química. Sim! Ele é todos os outros dependentes, de algum modo, não deixam de ser vitimados por esta desgraça que açoita milhares. No entanto, é tristemente, há de se afirmar: Ele não é o único nem o último.
Outra coisa! Os cidadãos pernambucanos de Arco Verde não banalizaram o sofrimento alheio. Temo pela xenofobia estúpida que embriaga mais do que os goles de bebida ingeridos pelo artistas ou por qualquer outro irresponsável anônimo que naquela noite "encheu a cara".
Eu não estava na festa, mas creio piamente que não houve falta de hospitalidade, tampouco de humanidade para com o Fábio Assunção. Apenas, creio eu, ter havido uma fúria natural proporcional ao agravo de pessoas que se frustraram com a fraqueza de um ser humano que, independentemente de ocupar a mídia, violou a lei e o respeito básico no qual estava inserido naturalmente. Temos notícias pelas redes sociais que ele, FÁBIO ASSUNÇÃO, se retratou, pelo menos.
Autoria: Fernando Batista
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